7.10.12

Em mim embaraçada

Todo meu talento nato
Sucumbiu!
De mim foi arrancado
Uma árvore que só produz sombra
Fica amargurada
Por nada resplandecer.

Como um rio seco,
Um poeta sem palavras,
Um livro sem páginas
Ou até um falso amor.

Vivo eu em mim
Estrangulada
Pelas negras serpentes
Que sufocam tudo
que jaz aqui.

Então com que fim existo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário