22.3.12

Poema Mórbido

Nem o espelho me reflete
O fogo não me queima
Minhas cinzas não são pó


Eu sou o seu maior temor
A escuridão no fim do túnel
Mesmo de uma vida em preto e branco


Ninguém me toca, me chama
Mas há alguns que já imploraram-me pelo fim de uma vida já sepultada.
De que adiantas morrer de uma inexistência?!


Eu sou o negro
O frio
Mais do que isso
Sou a morte
O fim.