23.12.10

whithin you without you


We were talking-about the space between us all
And the people-who hide themselves 
behind a wall of illusion
Never glimpse the truth-Then it's far
too late-when they pass away.
We were talking-about the love we all 
could share-when we find it
To try our best to hold it there-with our love
With our love-we could save the world
-If they only knew.
Try to realise its all within yourself
no-one else can make you change
And to see you're really only very small,
and life flows on within you and without you.
We were talking-about the love that's
gone so cold and the people
Who gain the world and lose their soul-
they dont know-they cant see-are
you one of them?
When you've seen beyond yourself-
then you may find, peace of mind, is waiting there-
And the time will come when you see
we're all one, and life flows on within
 you and without you.

19.12.10

O que tu farias [eu faria] se tivesse 53 minutos para gastar?

"Iria caminhando calmamente em direção a uma fonte” (Le Petit Prince); Iria colher frutas em um pomar no deserto; Iria pintar um quadro ou uma parede?!; Iria ler artigos, crônicas quaisquer; Iria conversar com um vizinho ou então comigo; Iria destruir o que me faz mal; Iria dizer EU AMO VOCÊ; Iria cantar, ou apenas pensar refletir e sonhar, quem sabe voar?; Iria viajar para um lugar deveras longe tal como meus pensamentos; Iria me desculpar; Iria fotografar cotidianos deploráveis e banalizados; Iria gritar até ficar afônica; Iria andar de bicicleta nos anéis de saturno; Iria ouvir algumas músicas; Iria pular de para-quedas; Iria dar mais valor às pessoas que amo; Iria deitar no escuro e no vazio; Iria abraçar minha família, meu alicerce; Iria apenas, e no entanto, muito, descrever o que faria para gastar meus 53 minutos.

26.11.10

Show Paul McCartney São Paulo 21-11

Inexplicável a sensação de todos que presenciaram essa noite memorável da maior lenda viva da música, Sir Paul McCartney! Nos primeiros instantes do show me parecia que aquilo tudo era um sonho, eu não estava dentro de mim, era surreal e de repente um Beatle entra no palco de 26 metros do Morumbi saldando o Brasil enquanto o público grita "We Love you yeah yeah yeah" nós te amamos Paul, você nos proporcionou o melhor momento de nossas vidas com esse show impecável!
Abriu com Venus and Mars/Rock Show seguido de Jet, um dos maiores estouros da carreira pós "Beatles". Eu estava s u r t a n d o. Carismático, Paul diz em Português e com um sotaque irrelevante "Oi, tudo bem?" O que soou até redundante já que era impossível não estarmos completamente felizes. E então todos os beatlemaníacos ficam loucos quando escutam "Close your eyes and I'll kiss you...All My Loving, música em que o jovem Macca escreveu antes essa letra fofa, diga-se de passagem, e depois a melodia.
Logo nos primeiros riffs bem particulares eu grito Letting go! How Paul can be “such a human being so divive”?. Ele vestia, como de praxe, seus suspensórios e um blazer tão azul quanto sua roupa do Sgt.Pepper's. O Clássico Drive My Car do Rubber Soul une a galera, talvez essa tenha sido a hora em que realmente caiu a ficha, estávamos na frente de um Beatle. Fantástico!
Paul McCartney revelou à revista "Rolling Stone" como funciona a seleção de músicas. Começa pela pergunta: "Se eu fosse a esse show, o que eu gostaria de ouvir a banda tocar? O que eu gostaria de ouvir o Paul cantar?" e também dá direito à banda de escolher quais de fato gosta de tocar, como o sucesso Highway do novo projeto The Fireman que preencheu o estádio do Morumbi com toda energia, bem como Let me roll it, música do álbum "Band on The Run" que é sensacional e ainda finalizada com as guitarras provocantes de Foxy Lady.
Sem tempo de acreditar que eu vivia aquele momento, ele deixa suas mãos tocarem o piano na mais perfeita harmonia com sua voz incomparável:  Long and Widing Road. Uau. Nineteen Hundred and Eighty-Five e Let'Em In que é uma das mais lindas do Wings vem antecedendo a esperada My love. Paul dedica-a a Linda "Minha gatinha linda" e a todos os namorados presentes, foi o momento mais romântico. Os casais dançaram a dois no clima mais envolvente possível... Paradoxalmente entra a canção country dos Beatles I've Just Seen a Face prosseguindo com a balada And I love Her esta, escrita para Jane Ascher, muito bonita.
BlackBird fly...” Com seu violão tão singular e suave não poderia faltar. A maratona musical continua com Here Today, canção escrita para John após sua morte que sem dúvida causou lágrimas. Apesar dos conflitos, os dois eram amigos, irmãos "Ooh- Ooh- Ooh- I Love You, Ooh". Nessa hora, ele larga seu baixo Hofner e toca a empolgante Dance Tonight com um mandolim, instrumento que possui um som peculiar, muito usado pelo Jimmy Page. Com este simpático single, o álbum "Memory Almost Full" se espalhou.
64 mil vozes cantaram juntas "ho hey ho" Mrs. Vanderbilt é muito querida pelo seu cômico refrão. E seguem todos em "Ah, look at all the lonely people", com a esplêndida canção dos Beatles Eleanor Rigby!!!  O espetáculo estava embarcando em seus meados e o supra-sumo de felicidade estava estampado em todos os sorrisos. Divulgando mais um pouco de sua brilhante carreira solo,  ele toca "Ram On" e logo vem uma das mais belas músicas do George, enquanto fotos do baixista e do guitarrista da melhor banda do mundo são expostas no telão. Something  é tocada no ukulele, foi memorável, uma vez que o estádio grita o nome do George consecutivamente.  Sing the Chances, apesar de quase nada eletrônica faz parte do novo "Eletric Arguments", não parece muito com as demais músicas do Paul, mas com certeza foi esse o intuito, tentar algo novo.
Paul, a partir desse momento, só toca hits incríveis! Queria nunca mais poder sair de lá. Band on the Run aparece na frente, com três partes distintas harmonicamente e na melodia, é uma música ótima, indiscutivelmente. A próxima é uma faixa do White Álbum, muito festiva, uma das mais queridas do repertório apesar da simplicidade. Foi influenciada pelo Caribe...Ob-la-di ob-la-da life goes on, lalalalalife goes on! A música, que é uma paródia da "Back in the U.S.A." de Chuck Berry, foi a próxima, o refrão deixa clara a brincadeira de Paul "Back in the US, back in the US, back in the USSR". O show continua com I've Got a Feeling, eu não tenho palavras para esta, foi composta por músicas inacabadas de Lennon e McCartney  e é um dos melhores rocks criados por eles! Paul começa a cantar "Paperback writer Writer, writer" que fica até espremida entre dois momentos tão perfeitos, uma vez que a próxima é "A day in the Life/ Give Peace a Chance" inesquecível a homenagem ao John, todos cantaram as belíssimas músicas de Lennon com um balão branco e no final as mãos se abriram e eles voaram, um fato que foi metáfora do que John pregava: paz, liberdade e amor.
A emoção estava nos olhos de todos que permaneceram afônicos durante uns instantes até que A MÚSICA Let it Be começou, sonho realizado. Paul tocava o piano enquanto velas acesas apareciam no telão atrás da escuridão do palco. Então O MOMENTO chega, fogos de artifício explodem junto a Live and Let Die, um frenesi de adrenalina corria pelas veias, Rusty Anderson se joga no chão no “Die”, enquanto isso havia uma lua cheia no céu.
Não obstante chegou a hora da música, talvez, mais esperada. O que eu tentar escrever sobre essa parte será infame comparado ao sentimento de todos em conjunto cantando Hey Jude na memorável noite de 21 de novembro que terminou assim...
A banda, que está há quase dez anos acompanhando Paul ,é excelente, Macca afirmou que todos os integrantes ficam felizes em turnê e “famintos” para subir no palco. O guitarrista Rusty Anderson já trabalhou com artistas renomados como o Elton John e não é à toa, ele é realmente bom.  E escreveu “obrigado” (em português mesmo) atrás da sua guitarra para agradecer ao público brasileiro! Wix é o diretor musical da banda que acompanha Paul há  21 anos. Abe Laboriel Jr é o baterista mais carismático do mundo, durante o show ele dançou até macarena! E Brian Ray, diz a lenda,  já era amigo do baterista e havia comentado com ele em uma festa o fato de  Paul estar precisando de um guitarrista, mas que também tocasse baixo. E depois de uma apresentação em 2002, Paul disse a ele “Bem Vindo a bordo. Fique perto de Abe e Rusty e eles vão te mostrar como se navega este barco”. Brian mesmo, há um tempão na banda ,ainda se espanta e diz que Paul não é deste mundo.
O fim do show era só uma brincadeira dos músicos que voltam à tona com mais três brilhantes singles: Day Tripper, Lady Madonna e Get Back. Lennon dizia que Paul cantava o refrão da última, “Get back to where you once belonged” olhando para Yoko, e, portanto teria feito para ela voltar para casa e não “Jo-jo”. Segundo bis! A banda de novo faz sua reverência de agradecimento bem diferente enganando a todos aqueles que começaram a ir embora do Morumbi. Voltam com a música que marca o ex-baixista dos Beatles: Yesterday! Fechei os olhos muda para abstrair a voz do Paul. Começa agora a primeira música de heavy metal da história, Helter Skelter!!  E o show finaliza perfeitamente com “We're Sgt. Pepper's Lonely Heart's Club Band ; we hope you have enjoyed the show” e The End que é a mais pura verdade porque o amor que nós recebemos é equivalente ao amor que oferecemos. Agora foi o fim, a não ser pelo Paul que voltou correndo com a bandeira do Brasil, obrigada Paul!! Apesar do fim, o show se tornou vivo para sempre nas memórias de quem esteve lá, inesquecível...








3.11.10

dezessete!

Meu aniversário! Dia de paz espiritual, dia de muita vivacidade, dia de positividade, dia de receber mil abraços a todo momento, dia de refletir sobre como minha vida esteve até agora, o que eu já fiz de memorável, quais são meus projetos, meus sonhos daqui para frente ou ainda pendentes. 
Pensei em coisas que eu adoro fazer por conta própria e que me deixam imensamente feliz comigo...daí cheguei a fácil conclusão, escrever!!!! Por isso esse blog é o meu presente de aniversário para mim mesma, quero poder deixar vez ou outra um pedaço de mim aqui, um pensamento ou alguma experiência, talvez para eu ter sempre alguma pista de quem eu sou. 
É clichê, mas verdade... o dia três de novembro para mim é tão especial, tudo conspira ao meu favor, me sinto super diferente e amada. Os telefonemas têm um som mais lindo, os sorrisos mais ainda, os abraços são mais intensos, e você vem recebendo aquela munição de palavras como de praxe, mas com certeza algumas marcam e martelam nossa cabeça um bom tempo. Não me sinto mais velha, 16, 17, 18 anos são números o que importa mesmo é saber se realmente vivo, se estou usufruindo bem dessa divindade que é ser... 
Bom, o que me resta dizer? Feliz aniversário para mim!